Grandes festas de réveillon

O que realmente acontece todo ano quando eu decido passar o réveillon na festa de copacabana 

"Por que busca a minha imortalidade, Niazinha?", o vampiro me perguntou. 
"Por que sou ansiosa, e é só quando eu tiver tempo infinito nas minhas mãos que não vou me sentir mal gastando três quartos da minha expectativa de vida humana nas filas para sair da praia no réveillon de Copacabana."
Ele me mordeu.
Os fogos foram lindos.

Feliz Ano Novo, seus lindos! ❤️


Retrospectiva 2014

retrospectiva de 2014 pelo como eu realmente
 

Muitos forninhos caíram em 2014. Tivemos uma série de perdas queridas e dificuldades, é verdade. Mas apesar de tudo, pra mim foi um bom ano. Teve o lançamento do Como eu realmente: vol.1, marco decisivo na vida do site - e na minha. Com ele, tive a oportunidade de eu participar de uma penca de eventos pelo Brasil. Conheci pessoas maravilhosas, tanto leitores quanto autores, e meu universo se expandiu para milhões de novas estrelas (sorry, acabei de assistir a Cosmos). Falando em autores, o que mais comprei esse ano foi material nacional, principalmente quadrinhos, e estou orgulhosíssima do que meus colegas estão produzindo e de como o mercado está crescendo.

Então, como eu já disse, na balança que julga 2014, o lado "foi BOLINDO" ficou mais pesado. Obrigada por me acompanharem até aqui, queridos, e que possamos continuar juntos por muitos outros milênios! 

E o ano de vocês, como foi?


Chuva de rabanadas

 Como eu realmente estou pensando no Natal: rabanadas!

Essa tirinha é diretamente seguida por essa aqui: Manhã de Natal.

Mas falando sério agora. Feliz Natal pra vocês e suas famílias, meus queridos bolinhos. Que aproveitem bem essa época mágica de festa e bom humor com aqueles que vocês amam. ​°ᵕ°


Clima de Natal

 

"(...) 
Lembro-me como se fosse ontem a primeira vez em que vi um cubo de chocolate. Derivados de cacau eram difíceis de encontrar desde que a guerra começara e todos haviam sido confiscados pelo Governo Marrom como munição. Lá na última zona neutra, então, eram especialmente impossíveis, já que qualquer contrabando de frutas cristalizadas ou Hersheys era considerado afronta gravíssima à neutralidade pública, e seu responsável era devidamente presenteado com uma viagem só de ida para a prisão.
Nossa mãe desenrolou o cubinho de chocolate do pano sujo que trouxera escondido no avental. Ela sabia que era proibido, mas também sabia que cacau era um presente de valor incomensurável para qualquer criança. Havia outras formas de fazer crianças normais felizes, é verdade, mas nós não éramos crianças normais. Éramos um bando de órfãs cuja vida fora roubada pela guerra. E para as crianças mais tristes, o justo seria a maior felicidade. Ou pelo menos era nisso que nossa mãe acreditava.
Ela não era nossa mãe de verdade, mas, naquele momento, sentimos como se fosse.
Ralamos com cuidado o quadradinho, dando na pontinha do dedo de cada criança do orfanato uma lasquinha daquela felicidade marrom. Ela derreteu imediatamente na minha língua, mas nunca esqueci o que senti com aquele chocolate. Tinha gosto de um passado ou futuro distante, onde semelhantes não brigavam pela discordância com o recheio do pão alheio.
Tinha gosto de liberdade.
Isso foi há muitos anos. Batalhamos por migalhas e vacilamos para sobreviver por cada um deles. Em algum momento, nossa mãe foi descoberta e levada pelos agentes do governo neutro. Nunca mais a vimos. Seguimos do jeito que pudemos mesmo assim. Agora, a maioria das crianças do orfanato já havia partido para sua própria vida. Ou pior.
E a guerra ainda seguia.
Chequei as flechas com fermento explosivo na minha aljava. Todos nós já havíamos perdido coisas demais com ela. Guardei os lasers antifrutas com mira de açúcar no coldre das minhas coxas. E eu já havia perdido tempo demais sem revidar. Prendi minhas duas katanás gêmeas com lâmina morna derretedora de chocolate cruzadas nas minhas costas.
A guerra dos chocotones e panetones ainda seguia. Mas não por muito tempo.
(...)"

- As Crônicas de Niazinha VI: um conto de Natal. BOLINHOS, Niazinha. Rio de Janeiro, 2014. p. 8-9. Romance não publicado porque não existe.



Zuera


Meu alterego internético adora compartilhar piadas idiotas e zueras engraçadas da blogoesfera brasileira na internet, tudo bem. O problema é quando as pessoas são super normais ao vivo, mas na internet são criaturas asquerosas pregando o ódio alheio, postando piadas com assassinatos e tragédias ou fazendo chacota sobre a aparência de vítimas de assédio. Até hoje fico assustada ao me lembrar da vez em que entrei no perfil do Facebook do autor de alguns comentários extremamente sexistas e nojentos em uma discussão e vi que o cara era garçom do Outback. Garçom do Outback, gente! Um trabalho totalmente normal! Será que ele já tinha me atendido alguma vez?! Será que uma pessoa tão podre por dentro já havia me servido comida sem eu nem desconfiar? Dizem que a internet traz à tona o que há de pior em algumas pessoas. Mas e se isso é o que elas realmente são?

Obs.: houve certa discussão sobre como escrever zuera, mas optei por zuera por ser a forma mais zuera de escrever zuera. O que vocês usam?


Vestidos e escadas


Esse vestido da Niazinha (que desenhei inspirada na imperatriz Sissi) me lembrou aquela lição de história sobre o Tratado de Panos e Vinhos, onde a Inglaterra se comprometia a consumir os vinhos de Portugal e este, por sua vez, consumia os tecidos da Inglaterra. Observando a quantidade de pano nessa roupa da Niazinha, que apesar de ser quase um século e meio mais recente e austríaco ainda reflete o excesso antigo, fiquei com uma impressão bem clara de que, ao assinar esse tratado, Portugal, bom, se ferrou pra caramba. Aí descobri algo interessante. Nos artigos em português, como este e este, e como eu mesma aprendi na escola, é de senso comum que o acordo foi pior para Portugal (além de tecidos serem muito mais essenciais para a população que vinhos, importá-los e não produzi-los foi um desestímulo para a industrialização portuguesa). Já nos artigos em inglês, porém, eles defendem que foi suuuper benéfico, e que foi graças a esse tratado que "Portugal manteve uma posição política forte que se mostrou fundamental para manter a integridade territorial da sua colônia mais importante, o Brasil". Quem está certo?

Isso me faz pensar em todas as outras coisas que nos ensinam nas escolas que podem ser igualmente tendenciosas, talvez até erradas, e eu nunca vou saber.




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Especial de fim de ano: crossover das webcomics brasileiras

Pra fechar com chave de ouro este 2014, o Ano da Zuera™, as webcomics brasileiras mais manjantes dos paranauês se uniram pra trazer mais uma surpresinha pra vocês. E se os personagens dessas webcomics fossem desenhados pelos outros ilustradores? Segurem seus forninhos, que aí vem o resultado:

(Clique na imagem para vê-la maior)
Personagens das webcomics brasileiras no estilo de outros artistas

E aí, vocês conseguiram adivinhar todos os personagens sem olhar a arte original (em cinza)? Se não, segue as webcomics e os autores em questão, em ordem:

Lobo Limão, por Yoshi Itice
Blue e os gatos, por Paulo Kielwagen
Ana e o Sapo, por Ana Luísa Medeiros
Nabunda Nada, por Leonardo Maciel
Objetos Inanimados, por Guilherme Bandeira
Proféticos, por Rafael Marçal
Contratempos Modernos, por Rodrigo Wiedemann Chaves
O Pedreiro, por Digo Freitas 
Gi & Kim, por Marcos Noel
Como eu realmente, por Fernanda Nia
Mentirinhas, por Fábio Coala 
Levados da Breca, por Wesley Samp
Bear, por Bianca Pinheiro
As Aventuras da Bruxinha Mô, por Chairim Arrais

Agradecimentos especiais ao Yoshi Itice, quem deu a ideia dessa lindeza, e ao Leonardo Maciel, que teve o trabalho hercúleo de montar o pôster. E, claro, ao Digo Freitas e ao Rafael Marçal, que se encarregaram de brigar com a galera que se atrasava em mandar. ♥


Preconceito racial

 

 A situação retratada realmente aconteceu recentemente com um amigo escritor meu. Por isso, o convidei para escrever o comentário desta tirinha. Com vocês, Jim Anotsu:

"A gente pensa que as coisas só acontecem nos U.S and A, mas aqui o problema é tão grande ou maior do que lá. É por isso que precisamos ficar atentos ao nosso redor para não sermos injustos e não deixarmos passar quando isso se repetir. Essa situação aconteceu comigo essa semana e acontece todo dia com um monte de gente, uma coisa bem pior do que ser pisoteado por hipopótamos em fila. É como se um bocado do nosso orgulho fosse passado num moedor de carne. Mas não precisa continuar sendo assim. É só a gente cuidar das nossas pequenas ações, porque como já cantava o Public Enemy: é preciso uma nação de milhões para nos deter."


Potinho de ração


Mas vale lembrar que o conceito de "vazio" de Srta. Garrinhas é diferente do meu. Se o potinho ainda tem ração, mas já é possível enxergar o seu fundo entre os grãos, ele é automaticamente considerado vazio. Acho que ela escolheria morrer de fome antes de comer aquelas últimas bolinhas de comida que sobram. Mas eu entendo. Um membro da realeza universal com o sangue tão nobre quanto Srta. Garrinhas nunca aceitaria ingerir qualquer alimento que não se encontre nos mais altos padrões de qualidade, e isso inclui estar fresquinho.


Guarda-chuvas

 

Acho que viajei demais nessa tirinha. Talvez seja melhor eu descartar a minha ideia sobre uma conspiração secreta milenar de casacos de inverno, os agasalliati, que há incontáveis gerações se utiliza de técnicas de lavagem cerebral para convencer nossas mães, enquanto elas dormem, de que é necessário, independente do clima, sempre obrigar seus filhos a levar uma jaquetinha antes de sair de casa.


Chaves

 

Um dos motivos que fazia com que Chaves fosse tão querido era o fato de ele ser tão absurdamente parecido com todos nós, e ao mesmo tempo representar um espelho de como nós realmente queríamos ser. Parecido porque ele não era perfeito; Chaves tinha inúmeros defeitos e falhas de caráter, sofria as injustiças da vida e precisava batalhar para seguir em frente. Como nós realmente queríamos ser porque, apesar de tudo, ele sempre aprendia suas lições e prevalecia como uma pessoa boa e com consciência, enfrentando todos os seus obstáculos com humor e aproveitando cada pedacinho de alegria que pudesse encontrar pelo caminho. Independente disso tudo, porém, Chaves era um amigo que cresceu conosco. E a sua partida é quase como a perda de um. Obrigada por tudo, Chavinho! Sentiremos saudades.


Fangirls e suas definições demográficas

como as fangirls realmente se definem com seus fandoms

Confesso que fui abençoada com uma paciência infinita para a maioria das coisas, incluindo lidar com pessoas. Quando alguém me surpreende com um gosto completamente contrário ao meu, o máximo que consegue arrancar de mim na maioria das vezes é uma sobrancelha arqueada de "nossa, sério?". Deve ser por isso que eu realmente não entendo briga de fandom. De onde vem tanto ódio, gente? Se vocês gastassem menos tempo concentrados na chuva de hate para os coleguinhas, sobraria muito mais energia para aproveitar o seu próprio fandom, sabe. Bora respeitar a opinião dos outros e ser feliz coletivamente. Que tal?

Obs.: Sugestão de tirinha da Gui Liaga.




A Bienal de Minas foi linda! Conheci um monte de gente legal e participei de um montão de atividades. Postei todas as fotos lá no Facebook. Obrigada a todos os que compareceram (fisicamente ou na intenção). Vocês são lindos!


Abanando o rabo

 

Enquanto isso, Srta. Garrinhas lê esta tirinha e sorri maquiavelicamente. Em sua mente brotam os esboços para o primeiro avião à jato felino impulsionado 100% por energia canina. A dominação está cada vez mais próxima.

Preconceito literário

 

A literatura para jovens adultos sofreu um boom enorme nos últimos anos e não é só porque o público é ávido pela leitura. Fiquem com alguns links relevantes:



Sobre leituras e leitores, por Taissa Reis.



Em dias lindos

Como nos comportamos em lindos dias de Sol 

Após analisar minhas olheiras, minha pele pálida e minha reação de sibilar e me contorcer quando a cortina é aberta e sou exposta ao Sol, pesquisadores do departamento de História da Universidade de Cambridge publicaram um estudo sobre o meu possível papel como inspiração no surgimento do mito do vampiro moderno. Seria meu comportamento aos domingos de Sol a peça do quebra-cabeça que faltava para entendermos o desenvolvimento de milênios desta figura fantástica tão querida pela ficção mundial? O estudo pode ser lido na íntegra na minha imaginação.com.

Obs.: Mentira, eu nunca deixo a janela fechada, hahahahah. Preciso deixar aberta para a Srta. Garrinhas entrar.


Fernanda Nia na Bienal de Minas Gerais


Barganhas diabólicas


Ou então, ao invés de pedir a voz dela, Silviúrsula pede a senha das suas redes sociais (que é praticamente a mesma coisa). Aí Ariel viveria muito bem como sereia pra sempre, muito obrigada.

Obs.: Bolinhos de BH, não se esqueçam que vai ter lançamento do livro do Como eu realmente na Bienal, no dia 23! Todas as infos aqui. Espero vocês por lá. <3

Srta. Garrinhas Ninja


Srta. Garrinhas, gatōnin mestre no jutsu de manipulação de humanos, kyuubi de uma cauda, Hokage da Vila de Minha Casa. Se Naruto deixasse que ela e seu chakra incomensurável cuidassem dos vilões desde o início, o mangá terminaria no primeiro capítulo, e não ia nem precisar do clássico flashback elaborado onde o personagem busca em seus conflitos psicológicos passados a força para derrotar seu inimigo atual no último segundo - aquele que tem em toda luta de Naruto EVER.


Obs.: Essa foi a primeira tirinha muda do Como eu realmente. O que vocês acharam? :)


Eventos ao ar livre


Aconteceu ano passado mesmo, enquanto eu andava pelo sambódromo do Rio de Janeiro à caminho do show do Aerosmith. Caiu uns dois rios Amazonas do céu, juro pra vocês. Saí de casa como a Coco Chanel do rock chic e cheguei no palco já parecendo um dementador albino.

Mercado da moda

 

As massas sempre almejam se vestir e se portar como os ricos, celebridades e formadores de opinião, enquanto estes estão sempre tentando buscar coisas novas para se diferenciar das massas. Caímos no loop eterno que alimenta o consumismo moderno no mercado da moda. Sorte que descobri como sair dele. Prometi a mim mesma que só ia comprar roupas novas quando emagrecesse. Pronto, nunca mais vou comprar mais nada.

Obs.: Realmente existe uma teoria antropológica que estuda esse movimento de imitação/diferenciação, é a Teoria Trickle-Down.





SAIU A SURPRESA DE HALLOWEEN!!! Com vocês, a primeira coletânea de contos especiais do Nem um pouco épico! 13 autores nacionais, incluindo eu, foram convidados a escrever pequenos contos divertidos e/ou assustadores para mostrar que o Dia das Bruxas é muito mais que as reprises de Abracadabra na Sessão da Tarde. Ainnn, as histórias ficaram TÃO legais!


A que eu escrevi é a "A caçadora", a história de uma órfã que acompanha uma misteriosa caçadora de demônios e aos poucos descobre que ela não era aquilo que esperava. Corre, galera! Em todos os sentidos. Espero que gostem!





Novo evento no Rio de Janeiro, bolindos! Estarei participando do Projeto Paixão de Ler deste ano, que traz dezenas de programas culturais gratuitos pela cidade. Meu horário será no próximo sábado, 08/11, às 11hs, na Valongo Mais Social - Praça Jornal do Comercio - Saúde, próximo ao Centro do Rio. Espero vocês por lá! :)

Dia das Bruxas


Se você for até a Fani Fangirl para elogiar sua fantasia de aluna da Sonserina, ela vai te olhar com uma expressão confusa e perguntar: "que fantasia? Eu me visto assim normalmente..."


Sugestão de tirinha da Carol Christo.


Bruxas e bruxos



Quando era mais nova, eu sempre tinha invejinha das pessoas que iam nos lançamentos dos filmes com os uniformes de Hogwarts. Mesmo assim, eu nunca tinha coragem de me mexer para arranjar um também. Essa tirinha com a Niazinha o usando é o mais perto que eu consegui chegar de fazer qualquer cosplay. Quer dizer, fora aquela vez, lá na época dos primórdios do Como eu realmente, em que eu fui a um evento de anime com o vestido da Niazinha. Ninguém reconheceu, obviamente, mas por dentro eu ainda me diverti bastante fazendo o meu cosplayzinho secreto.

Encontrando conhecidos

 

Levando em consideração que quanto mais próxima eu estou da aparência de um troll montanhês mais importantes são os conhecidos que eu encontro no caminho, cheguei à conclusão de que usar meia listrada com Crocs fosforescente é provavelmente a minha melhor chance de tropeçar no Ian Somerhalder pela rua.

Obs.: Não mantenham contato visual prologado com o Mickey psicopata ou ele virá persegui-los em seus sonhos para absorver sua energia vital.


Caindo

 

Eu queria muito escrever um comentário engraçado sobre essa tirinha, mas meu cérebro está ocupado por imagens ininterruptas de montagens da Niazinha do primeiro quadrinho voando por aí (no momento ela está nos braços do Jack, na pontinha do Titanic) e não consigo pensar em mais nada. Desculpem.


Leitor digital


Tenho lido muita coisa em inglês nele, e uma das funcionalidades que eu mais gosto é a de você ter dicionário ao clicar em qualquer palavra. Estou aprendendo definições super específicas para palavras que antes eu, por não saber, imaginava o significado geral pelo contexto e passava direto. Saber o sentido específico enriquece bastante o texto (e o seu vocabulário também). Por exemplo, a língua inglesa tem um montão de palavras únicas para cada tipo de sorriso, a maioria até sem tradução. O ruim disso tudo é que depois você quer descrever algo, lembra da palavra em inglês perfeita mas não consegue nenhuma equivalente em português. Dá uma agonia! >_<



Obs.: Quem não pegou ou é muito novo, essa música que eu coloquei na tirinha é a A Miragem, música exageradamente romântica cuja repetição desenfreada enjoou 190 milhões de brasileiros durante a lendária novela O Clone.


Imaginação


Essa foi uma das tirinhas mais difíceis que fiz até hoje. Ahn? Não, não por causa da arte. É que é extremamente difícil pra mim admitir que algo era melhor que a boneca da Mulan que eu tinha. Fala sério, você puxava uma cordinha nas costas dela e o cabelo (preso como na tirinha) vinha enrolando até fazer um coque! E você ainda podia esfregar a cara dela no gelo do freezer até a maquiagem desaparecer! Era tão legal e mágico (e tóxico, porque pra isso funcionar aposto que tinha umas químicas bem brabas)! Ahhh, saudades, infância.

Feliz Dia das Crianças (a nossas crianças interiores também)!

Obs.: Sim, eu também tinha o Hyoga, apesar de ter perdido toda a armadura dele desde o primeiro dia. Até tem foto lá no Facebook.
Obs.: Como sempre, a ilustração final aqui embaixo. Pra ver maior é só clicar.


Jogos de tabuleiro

 

Sim, a criança sem-vergonha trapaceando descaradamente era personagem obrigatória em qualquer grupo de brincadeira. Não sei o que se passava na cabecinha comedora de Danoninho dela. Como se ganhar em um jogo bobo fosse torná-la uma mini entidade divina entre as coleguinhas mortais. Se bem que... Isso não é o que os próprios adultos vivem tentando fazer na vida - provar seu valor perante os outros das formas mais irracionais possíveis? Usando os motivos mais fúteis, as justificativas mais materiais? Hummm. Talvez todos devêssemos dar uma paradinha agora para reler o manual.


A grande batalha


Hoje o comentário não vai ser meu, e sim do Natan Gatti, um jovem que está atualmente enfrentando a sua própria batalha contra o câncer e decidiu começar uma campanha de incentivo ao cadastramento para doação de medula óssea, que ele mesmo precisa para combater a leucemia. Sua mensagem chegou até mim através de uma leitora, e agora a compartilho à vocês. Cadastrem-se também ou, caso não possam, passem a mensagem adiante!




Mais informações sobre Doação de Medula Óssea »


Fora isso, não se esqueçam que vocês também podem ajudar na batalha contra o câncer ajudando as instituições específicas, como a GRAACC, e suas campanhas de conscientização/doação.


Update: Opa, o Fex me avisou que já havia uma tirinha com uma ideia parecida publicada pelo grande Mentirinhas em 2012. Eu não tinha visto, mas é linda demais e, sobre esse tema, todas valem o compartilhamento. Não deixem de ir lá vê-la também!


Água bipolar

gosto da água em diferentes copos 

Não é só o material do copo que altera a nossa percepção do sabor da água. Aliás, infinitos fatores influenciam o que achamos quando fazemos qualquer refeição. Comer é uma experiência multissensorial. Seu veredito da comida vai depender do lugar onde você está, da sua companhia, do seu estado de espírito, do clima, da apresentação do prato e, enfim, do gosto (que por sua vez também é altamente influenciado pelo seu olfato e pela área da língua). Afinal, de que adianta botar pra dentro o macarrão mais saboroso do mundo, se você está comendo ele sentado no meio fio, debaixo de um temporal e com um certo político bigodudo desagradável do lado? Assim nem vale à pena.

(Menos queijo com goibada. Queijo com goiabada é bom até no lixo.)


Humor

 

Ok, tudo bem. Eu também rio das piadas do primeiro caso. Tanto quanto rio do pato de gravata. Eu rio de quase tudo, aliás, seja o ápice do sarcasmo social ou seja um bando de patos usando vestidos do século XVIII. Considero isso uma dádiva, e tenho pena daquelas pessoas cujo sorriso é tão difícil de arrancar. Deve ser uma vida triste aquela que não conta com a graça das pequenezas da vida.


Lugares na internet e na vida real

 

Olha, eu amo com todas as minhas forças essa era linda das redes sociais e do compartilhamento em que estamos vivendo, mas vou ter que admitir que ela contribui - e MUITO - para deturpar a nossa percepção da realidade. Vemos os nossos conhecidos publicando tantas fotos felizes e lindas que acabamos acreditando que a vida deles é realmente perfeita. E a nossa, não. Pronto, sobem os índices de depressão da sociedade. Para evitar isso, é sempre fundamental lembrar que tudo parece lindo online só porque os momentos ruins não são compartilhados. As fotos ruins, deletadas. Então nunca se deprima com comparações falsas. Afinal, é bem possível que os que esbanjam mais felicidade na internet sejam justamente aqueles que mais estejam precisando dela.

Obs.: Quanto à tirinha, tudo bem, eu admito: nem sempre ela é verdadeira, hahahahah. De vez em quando eu viajo, encontro lugares lindos e consigo algumas fotos legaizinhas sim. Mas as que ficam boas pra compartilhar são, tipo, uma em cem!


Máscara


Por medo do julgamento alheio, vestimos nossas máscaras de convivência de acordo com o que achamos que vai agradar aos outros. De acordo com o que queremos que eles vejam em nós. Mas isso nos afasta de quem realmente queremos ser, deturpa nossas escolhas e nos prende ao chão. Portanto, larguem as máscaras. O mundo é infinito demais para ser vivido com tantas limitações.



Obs.: Mais uma tirinha em que fiz o desenho final antes de saber qual seria a tirinha dele. Mas também acho esse caminho inverso um exercício legal. Pego a ilustração e vejo o que ela me diz, o que sinto com ela, e nasce a tirinha. É um processo mais intuitivo e subjetivo. Me agrada. Mas enfim, a ilustração original quando eu a havia postado no Facebook, para quem quiser ver melhor:



Insegurança


Parte dessa insegurança constante que nos afeta também é culpa das redes sociais. Elas sempre nos rodeiam com pessoas exageradamente intolerantes. Vira e mexe vejo alguém compartilhando uma mensagem de ódio por algo que eu nem reparo ou considero totalmente banal, tipo: "essa gente que termina frases com ponto final, ODEIO com todas as forças do meu ser, dos meus antepassados e dos nossos espíritos guardiões!". Acontece tanto que começamos a acreditar que todo mundo é assim. Começamos a questionar cada dedo movido ou palavra dita por nós, achando que incomodamos alguém. Isso é perigoso, já que pode levar à depressão ou a outros problemas psicológicos, como vemos em muitos jovens por aí hoje em dia. Portanto, é sempre importante saber respirar fundo e passar de queixo erguido quando vemos esse tipo de crítica. Afinal, quem tem o problema mais grave não é você, e sim aquela pessoa que não consegue ser feliz porque se irrita com cada gota d'água espirrando no oceano.


Obs.: Essa tirinha é a continuação da tirinha sobre impressionar alguém


Srta. Garrinhas no colo

 

Quer dizer, ou ela me ama ou ela pensa que está me moldando e esculpindo conforme a sua vontade. Ou os dois. Só uma coisa é certa: não importa o movimento, o bumbum felino sempre está posicionado para a admiração do súdito humanoide.

Obs.: Tá rolando campanha pelo voto consciente lá na página do Facebook. Não deixem de participar, seus bolindos!


Caligrafia


E é bem nessas condições que eu normalmente tenho que autografar o livro do Como eu realmente. Ou pior: também o faço em pé e conversando com a pessoa (perdão por não conseguir assinar com a obra-prima que vocês merecem, meus queridos leitores bolindos!). Sério, no final das sessões de autógrafo a minha letra já está tão ilegível que eu saio direto oferecendo workshop para alunos de medicina querendo aperfeiçoar a caligrafia para a profissão.

Obs.: Brincadeirinha, tá? Hahahahahah.
Obs.2: Gibicon foi LINDA! Mas aproveitei para dar um pulinho aqui em Foz do Iguaçu. Posto as fotos do evento assim que voltar, ainda essa semana. Obrigada por tudo!!


Desenhos tradicionais

 

Não sou contra nos acostumarmos às facilidades que a tecnologia nos traz. Seria como se o homem das cavernas se recusasse a usar o fogo que inventou por "deixá-lo mimado demais". Mas é importante que ele lembre que quanto mais fogo à sua volta, mais difícil fica enxergar as estrelas. Sendo assim, que usemos a tecnologia sempre que nos for útil, mas que nunca percamos de vista a essência e a beleza da vida sem ela.



Essa Niazinha da tirinha é uma versão feita com mais calma da que pintei ao vivo na Bienal do Livro de São Paulo, enquanto fazia piadinhas bobas e trocava sorrisos com os passantes. Falando em Bienal, ELA FOI LINDA, gente! Ganhei abraços, presentes, sorrisos e amigos. Conheci tanta gente sensacional (e só uma parte delas está nas fotinhos aí embaixo)! Só teria sido mais perfeito se tivesse mais dias. Obrigada por tudo, queridos! 




Debate político


Será que a possibilidade de fazer piada dos candidatos das eleições consegue atrair os jovens para a política e ensiná-los o suficiente para se engajarem e votarem com consciência? Provavelmente não, mas quero pensar que sim. Mesmo que seja só um sonho ou delírio meu, é reconfortante acreditar nessa realidade utópica onde a zoeira tem papel social.

Obs.: Mas ainda estou querendo repostar a campanha pelo voto consciente das últimas eleições, mesmo assim.


Bienal do Livro


Às vezes me pergunto que distância eu somaria se juntasse cada palavrinha de cada livro que já li uma depois da outra, como se fosse possível calcular de forma racional até onde as palavras já me levaram. Então mudo de ideia e penso que é melhor não saber. A subjetividade faz parte da magia da literatura.


Preconceito e Quadrinhos


E o clássico problema de julgar pela capa e chamar "de menininha" não é o único empecilho que as mulheres autoras enfrentam nos universo dos quadrinhos.

Essa semana recebi uma mensagem muito triste de um leitor. Em suma, ele pediu à sua mãe o livro do Como eu realmente e, depois que ela o folheou na livraria, disse que se recusava a comprar para seu filho um livro "de menininha". Pois é. Só por ter cores claras e uma personagem protagonista feminina, o livro foi automaticamente tachado de exclusivo para portadoras de altas taxas de estrogênio no sangue, mesmo que a grande maioria das situações aqui relatadas sejam universais a todos os gêneros. (Isso quando não é jogado na seção infantil também.)

Essa obsessão por rótulos preconceituosos de grande parte do público inibe inúmeros leitores (ou mães de leitores), principalmente do sexo masculino, porque, apesar de gostarem do material, eles se sentem culpados ao lê-lo, como se estivessem fazendo algo de errado. Vocês ficariam assustados com a quantidade de mensagens que eu já recebi de leitores me perguntando se o Como eu realmente é mesmo só para mulheres, ou se eles podem ler também. É claro que podem! Quem define pra quem ele é são vocês, queridos. O público. E também não precisam me dizer que "gostam muito, apesar de serem homens". Vocês nunca precisam justificar um gosto para alguém. Gosto é gosto, não é vergonha.

Aliás, todos temos o direito de gostar do que quisermos, enquanto não estivermos prejudicando ninguém, assim como todos temos o dever de respeitar o gosto das outras pessoas.

Então é essa a minha mensagem final: nunca permitam que o preconceito imponha limites a vocês, e muito menos deixem que o julgamento alheio os impeça de serem quem realmente são. Vocês mesmos.




Falando em mulheres nos quadrinhos, tem projetos lindos para incentivar o crescimento das nossas amigas nesse ramo. Super recomendo pra quem quiser acompanhar ou apoiar de qualquer forma o 1º Encontro Lady’s Comics, que acontecerá em outubro em BH, e o livro da página Mulheres nos Quadrinhos, que já está confirmadíssimo no Catarse. :)


Nunca sozinha


Acima de tudo, bichinhos nos amam sem nos julgar. Não ficam ressentidos nem pensam menos de nós quando erramos, e estão sempre prontos para nos perdoar. Os humanos têm muito o que aprender com eles sobre amor incondicional.

Obs.: Mas esse post não é um incentivo a cortar relações sociais com humanos pra virar "a maluca dos gatos" não, ein.
Obs.2: Sim, fiz a ilustração bem antes de ter qualquer ideia para a tirinha, e depois a encaixei. Espero que tenha feito sentido pra vocês. Quem quiser, é só clicar na imagem abaixo para vê-la maior no Facebook:



Gosto literário

 

O problema de gostar de muita coisa é a compulsão doentia que vem com isso. Você começa a comprar todos os livros que vê pela frente para aquele distante dia em que finalmente vai estar a fim de ler sobre aquele tema, até vender todas as suas possessões materiais, imóveis e órgãos corporais para alimentar seu vício e acabar como um indigente surpreendentemente letrado, metendo a cabeça para fora da sua cabaninha de livros e papelões sujos de yakisoba do lixo do bandejão da esquina para gritar para os passantes algumas curiosidades dos livros mais obscuros que você já leu, enquanto mães assustadas puxam seus filhos para longe de você na calçada pedindo que não mantenham contato visual com o "mendigo maluco".

Obs.: Sim, fiz um período com 8 linhas e um único ponto final. Fôlego, deal with it.


Pais e roupas

 

Sorte que meu pai não costuma comprar roupas para si mesmo, tendo sobrevivido a uma dieta vestuária de presentes de aniversário, Natal e Dia dos Pais pelos últimos 20 anos. Se ele tivesse que escolhê-las sozinho, aposto que compraria até calça saruel de oncinha, se ela cumprisse com o seu requisito básico de ter mais de √n/12*3,2 bolsos (onde n=comprimento em metros da altura da vestimenta em questão).

Feliz Dia dos Pais! ​°ᵕ°


Preguiça seletiva


 Mas existem coisas que deixamos de fazer não só por preguiça. Preconceito e medo do desconhecido frequentemente impõem barreiras invisíveis a nossa volta. Acabamos impedindo a nós mesmos de viver nossas vidas ao ápice de sua capacidade e beleza. Tentando lutar contra isso, um dia desses finalmente tomei coragem e juntei cada pedacinho audacioso da minha força de vontade para romper minhas autolimitações. E arrisquei. Desde que comi aquela última fatia cascuda do pão de forma e descobri que ela tinha o mesmo gosto de todas as outras, o mundo brilha com cores mais vivas ao meu redor.


Prioridades Felinas


O ato de capturar a atenção de Srta. Garrinhas está atualmente listado entre os poucos desejos que Shenlong não é capaz de realizar. Partiu Namekusei?


Bônus: a vida imita a arte

Fangirls e Harry Potter


Posso passar anos sem ler nem ver nada do universo Potteriano e, mesmo assim, sempre que encontro com Harry, Rony e Hermione fico com a mesma sensação gostosa e nostálgica de quem reencontra um grande amigo que não vê há muito tempo. Aliás, quem é que vai dizer que eles não são, de verdade, meus amigos? Com certeza deve ter alguma corrente filosófica defendendo que o único requisito para algo existir é que haja um ser racional com algum sentimento por esse algo - no meu caso, amor pelos personagens. Então, se eu gosto deles, tecnicamente eles existem de verdade, mesmo que só no mundo das ideias.

...Pensei em continuar o texto aqui com mais uma reflexão existencialista sobre o fato de talvez só existir o mundo das ideias, já que toda a experiência que temos com o mundo a nossa volta é sensorial, particular e pode muito bem não ser real, então tecnicamente os personagens e pessoas que conhecemos teriam o mesmo nível de "realidade", mas eu já estaria fugindo demais do assunto e me perdendo em conceitos que não domino, hahahahahah. Que capacidade impressionante a filosofia tem de fazer o universo parecer muito doido.


Despedida de mãe



Mãe é uma criatura curiosa. Ela tem um olhar superdesenvolvido capaz de encontrar até os mínimos detalhezinhos errados em você para reclamar e tentar ajeitar. E isso vai além da aparência: qualquer mudançazinha de humor e ela já está lá com duas eternidades de perguntas (e mais umas três de suposições) para tentar entender por qual problema psicológico gravíssimo você está passando por causa daquele coleguinha mal-educado da escola/faculdade/trabalho que ela viu por meio segundo ano retrasado dizendo um palavrão e até hoje o julga como a cria do Sauron com Judas causando uma péssima influência da vida do seu bebê. Ou seja, mais superdesenvolvida que a visão materna, só a sua imaginação pra coisa ruim mesmo. (Nota metal: pesquisar se George R. R. Martin é mãe.)

Autor coelho sádico


Outra coisa que me deixa triste é quando o livro termina com um epílogo contando a vida e a morte dos personagens depois da história. É uma forma dura de te mostrar que a aventura deles realmente terminou. Prefiro quando os autores têm piedade de mim e me deixam guardar na memória meus amigos e amados fictícios no seu auge. Mas reconheço que nem sempre é possível. Os livros, por mais fantásticos que sejam, ainda trazem a alma da vida real, e com ela vêm as inevitabilidades que infelizmente temos que respirar fundo e aprender a superar.


Sonho alcançado


Ambos meus pais me deram ideias de tirinha para fazer sobre o lançamento do livro do Como eu realmente. Essa que fiz foi a do meu pai. A da minha mãe tinha o primeiro quadrinho igual, mas no segundo o "onde eu realmente cheguei" mostrava a cena vazia com apenas ela mesma, a mãe, comprando o livro. Valeu, mãe! HAHAHAHAHAH.



Ontem aconteceu o lançamento do livro do Como eu realmente, pela Editora Nemo, no Rio de Janeiro. Foi o primeiro lançamento do meu primeiro livro. Como eu já disse ontem no Facebook, cheguei em casa tremendo. Não, não era de frio. Era a alegria INFINITA no meu peito tentando explodir. Aquele domingo não poderia ter sido mais perfeito, o presente mais lindo e inestimável que vocês poderiam me dar. Rever tantos amigos de tantas eras da minha vida e ainda conhecer tantos outros LINDOS foi uma das experiências mais absurdamente gratificantes que eu já tive o prazer de ter.

OBRIGADA POR TUDO, meus bolinhos queridos! Receber todo esse carinho e apoio de vocês faz todo o meu trabalho valer a pena. 





O próximo lançamento será em São Paulo, no dia 30 de agosto, na Bienal do Livro. 14h no stand do Grupo Autêntica. Além desse horário, estarei na feira participando de outros eventos ao longo do dia 31 também. Espero vê-los por lá, seus lindos! ♥

E sim, alguns de vocês me pediram superfofamente para fazermos lançamentos em outras cidades também. Já estamos tentando arranjar um para Curitiba (YAAAAY! \o/) e, com sorte, quem sabe outras cidades no futuro. :D

Independente dos lançamentos, o livro já está à venda nas maiores livrarias do país, on-line e fisicamente, como essas aqui e muitas outras.

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Espero que gostem! >(◐ᴥ◐)<​